terça-feira, 10 de março de 2015

Objetivo da vida

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Há muitas questões envolvidas na separação daqueles que ficam e dos que retornam ao plano espiritual. Cada caso é um caso, até porque somos únicos. Cada ser carrega consigo suas características e referências da vida. Aliado à isso o livre-arbítrio demonstra que devemos responder por aquilo que escolhemos.
A vida encarnada é como uma brisa: leve e instantânea ela passa através de nosso espírito alterando os valores, as percepções e os conhecimentos. Através das provas ela modifica a maneira como enxergamos tudo ao nosso redor.
Viver mais, viver melhor, viver com saúde, eis a preocupação do homem encarnado, o que é realmente muito bom desde que se tenha como objetivo o amadurecimento do espírito. Ter um corpo encarnado numa vida de matéria envolve muitas questões que são próprias do mundo material. Logicamente que durante a vida encarnada temos necessidades materiais que devem ser supridas. Que homem encarnado não gosta de conforto e dos prazeres que o mundo material lhe proporciona? Qual deles não gostaria de ter um carro mais confortável, uma casa dos sonhos e de vestir roupas que lhe proporcionassem um conforto maior?
As necessidades materiais são comuns à todos os homens. Todos irão buscar satisfazer suas necessidades. A questão é em relação ao objetivo futuro, à que o homem se submete para conquistar esse objetivo.
Se o objetivo é a vida infinita, o homem sabe que tudo o que ele passa e faz parte do mundo material lhe servirá apenas de suporte para que seu espírito cumpra a missão para a qual se destinou ou ao menos dê mais um passo em sua jornada de evolução.
Se o objetivo do homem é a vida finita, tudo muda. O homem não lida como se tudo fosse passageiro, mas como algo muito importante por fazer parte única e exclusiva de apenas uma vida. Sendo assim, tudo o que lhe pertence ganha um significado tremendo.
O problema aparece quando ocorrem as perdas. É aí que os objetivos dos homens começam a ficar mais explícitos. Para o homem de uma vida só perder algo é perder parte de sua vida. Tudo que lhe pertence é como se fizesse parte dele. Dependendo do número de perdas que ocorrem, o homem entra em desespero e muitos desistem da vida, ou o que ele chama de vida.
Para o homem de infinitas vidas tudo se torna mais claro. As perdas da vida pertencem apenas a um momento e que lhe auxiliará no futuro em seu amadurecimento. Ele sabe que a passagem no mundo material é muito breve e se admira ao ver que, completado o curso da vida material, continuará infinitamente em evolução.
Lúcio

Psicografia recebida por Leonardo Pires Trevisan no Centro Espírita “Associação Espírita Vila dos Amigos” em 24/02/2015

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