terça-feira, 21 de junho de 2005

Mensagem psicografada por Leonardo Pires Trevisan em 20/06/05 na casa espírita Vila dos Amigos (Campinas-SP)

É muito bom estar aqui hoje.
Contar a minha história, desabafar, falar do que aprendi e aprendo com a vida. Talvez isso seja o melhor bálsamo para nós quando passamos a mensagem. O sentimento de leveza, de sublimidade, ao redor de boas energias que permeiam todo o trabalho.
É de muita ajuda a atividade feita toda semana por este centro espírita. É muito grande a ajuda que passa para todos que vêm até aqui.
O melhor ainda é ajudar aos outros e ser ajudado, receber essa energia de amor recíproca. É muito bom, é maravilhoso.
A vida continua, sempre vai continuar, a dimensão dela é infinita. Talvez observemos mais isso depois de chegarmos aqui.
A sensação de olhar a vida por outra ótica é maravilhosa. Vemos que, ao mesmo tempo que ela é infinita, tem um ciclo de infinidade que forma a coerência, o entendimento e a explicação para tudo.
Um dia, um momento, poderão se lembrar dessa sensação. Ver que nunca estamos sós e não há como se isolar, pois a falta de uma peça no grande jogo da vida modifica todas as outras, faz com que a vida de todas se modifiquem.
Nessa dimensão a que me referi, podemos ver essa imensa interligação entre as pessoas que faz dos fatos alvo importante para cada um que faz parte dele, e a falta de um ou de outro pode fazer com que ele não exista.
A dimensão desse lado da vida ensina muita coisa. Necessitamos sempre aprender. Até o mais sábio de todos tem que aprender pois, sem fazer isso, a vida de todos terão destinos diferentes.
O orgulho sustenta e muito a solidão. O sentimento de ter a certeza que não precisamos dos outros faz com que tudo tenha que girar ao nosso redor. Na verdade nós que temos e realmente giramos ao redor de tudo. Mas com um porém: esse ciclo que ocorre sempre e que faz o mecanismo da vida ensina que, para girarmos ao redor de tudo, temos que ter os irmãos ao lado para que esse “tudo” aconteça, para o mecanismo da vida fazer sentido.
Ainda estamos em um grau de evolução que não permite compreender ao certo o porquê de tudo ocorrer e o porquê dessa importância do próximo. Mas faz sentido, haverá um momento em que todos entenderão.
O orgulho ainda é necessário para que, com ele, passamos a aprender e valorizar a importância do próximo, do irmão necessário para que as situações sejam criadas e, assim, possamos aprender e evoluir.
Fiquem com Deus, até a próxima oportunidade.

Lúcia

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