terça-feira, 4 de janeiro de 2005

Mensagem psicografada por Leonardo Pires Trevisan em 11/10/04 na casa espírita Vila dos Amigos (Campinas - SP)

Estar aqui me faz relembrar muita coisa. Tempos que eu vivi quando encarnada e não tive essa vibração intensa de amor e paz em muitos momentos da vida, mas muitos ainda eram bons com muita união e amor aos próximos que fizeram parte da minha vida encarnada.
Estou feliz em dar a mensagem e de sentir essa vibração tão intensa de amor que faz muitos irmãos trazidos até aqui se arrepender e seguir outro caminho.
A vida sentida daqui é diferente, sem a carapuça que temos que carregar em nossa vida no plano material.
Sigo o meu caminho e vou em paz assim como todos seguem, errando e aprendendo e com isso adquirindo mais evolução. Não se pode ter pressa em querer ser mais evoluído pois a vida é infinita e, por isso, a pressa ou a demora torna-se desnecessária.
A visão que tenho hoje a respeito de minha vida no plano material é que nele estamos apegados demais à tudo que é matéria e a vida material nos possibilita esse apego à tudo. No plano espiritual, estamos sem a matéria mas aí que vemos o que realmente devíamos ter feito e a que devíamos estar votados no plano material. A maioria arrepende-se, só que o conserto dos erros só pode ser feito, muitas vezes, em uma outra vida no plano material.
Dediquei minha vida no plano material à professora, ensinei muitas crianças e hoje estou aqui para falar delas.
A inocência, a espontaneidade e a alegria são marcas de qualquer criança. Devemos prestar atenção nelas e seguir os seus passos. Brincar, por exemplo, é um ótimo remédio que cura até a mais árdua doença. Sorrir bastante traz boas energias e nos faz sentir bem. Correr, pular, sorrir, brincar são atos saudáveis que nos fazem enxergar a vida sob outra dimensão. Parece que, quando crescemos, esquecemos de tudo que fizemos quando criança e passamos a ficar apegados à tudo que é matéria e que conseqüentemente traz preocupações e tristezas, embrutecendo nossos corações e trazendo energias negativas para nós mesmos.
Os adultos têm vergonha de serem crianças e querem manter o orgulho ao invés de virar para o próximo e dizer “eu te amo”. A criança tem a inocência e muitas vezes expressam os seus sentimentos apenas falando, colocando para fora algo que está embutido na sua essência.
Estamos aqui para sermos mais crianças. Estamos no plano material para amar mais, abraçar as pessoas, brincar com elas, sorrir para elas e abrir o coração para que todos saibam o que estão sentindo e assim possam compartilhar os sentimentos, ajudando e querendo bem ao próximo.
As crianças são excelentes exemplos do que devemos fazer na vida para que cheguemos mais perto do Pai que ilumina a caminhada de todos que o procuram.


Cleide

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