terça-feira, 4 de janeiro de 2005

Mensagem psicografada por Leonardo Pires Trevisan em 28/06/04 na casa espírita Vila dos Amigos (Campinas - SP)

Como é bonito observar o desabrochar de um botão de flores. As pétalas vão soltando-se e dando vazão a um colorido muito forte e bonito.
Comparo isso com a vida. Somos botões de flores, fechados, que com o tempo vai soltando-se e descobrindo a vida. A cada pétala que cai, faz iluminar as outras que ainda estão firmes e mais novas. As pétalas caídas vão dar continuidade a um outro processo. As que ficam se abrem para a vida e esta sorri para ela, achando nela a graça que é o sentido da vida. Há um ponto em que todos os botões caem e o que vai para a terra começa a virar matéria orgânica até que então surge uma nova flor, pronta para desmontar-se e fazer o processo tudo outra vez.
A pétala da flor que cai pode ser comparada com a encarnação. A chegada a um lugar diferente que será uma casa ou uma escola servindo como abrigo para o desenvolvimento e evolução. Até que chega o momento em que a pétala vai decompor-se e vai dar lugar à outra flor, que fará o mesmo processo.
É maravilhoso observar esse processo da vida. Sempre gosto de citar as flores como exemplo porque adoro flores e elas simbolizam o amor com que Deus criou tudo e o processo que observamos em várias coisas na vida nos fazem admirar cada vez mais.
Observe o colorido das flores. Imagine se não foi necessário muito amor para criá-las. Gosto de citar elas mas tudo que vem da natureza é admirável, a criação de nosso Pai é muito admirável.
E não falo apenas do mundo, mas de tudo que Deus criou. Há uma infinidade de coisas que só uma força que vibrasse muito amor era capaz de fazer.
Não importa o plano que estamos, a importância de cada um no universo é grande. A infinidade da vida é prova do amor que percorre o universo.
Se imaginarmos como foi tudo pensado, elaborado e detalhado cada milímetro do espaço, não bastaria uma inteligência, é necessário uma essência que fosse capaz de fazer tudo perfeitamente. A inteligência surge, a essência existe, apenas existe, e só ela é capaz de fazer tudo sem erros, em um mecanismo admiravelmente bem feito, em que não há efeito sem causa, não há colheita sem plantio, não há o encaixe de tudo em que nada acontece ao acaso e sempre, tudo que existe, há um motivo de ser, de estar, de permanecer.
Nós nos encaixamos nessa engrenagem da vida e somos, assim como tudo, necessários para o movimento da máquina infinita, que nunca para, sempre acrescentando algo para que a finalidade do seu produto seja alcançado. A máquina funciona para fabricar o amor, a energia que é feita o nosso Pai e com a qual Ele fez o mundo.


Miranda

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