terça-feira, 9 de setembro de 2014

Psicografia recebida por Leonardo Pires Trevisan no Centro Espírita “Associação Espírita Vila dos Amigos” em 02/09/2014


Frequentar uma casa espírita é a solução e não o problema. Mais importante do que estar aqui é como estar aqui, esse é o grande diferencial. Antes de chegar até uma casa espírita, cada um deveria estar passando por um processo de reforma íntima, de transformação moral. Não adianta só estudar, saber o que é certo, é preciso colocar em prática os ensinamentos.
A principal lição que o Espiritismo vem transmitir é a importância de amar. E esse trabalho deve ser feito primeiramente por cada um, internamente, para que possam amar aos próximos.
Por isso que a conduta moral é o carro chefe que nos guia no caminho da reforma íntima. O resultado disso? A maioria de todos já sabem: amar e evoluir.
Muitos na vida encarnada passam por processos de reforma íntima sem ter o mínimo contato com o Espiritismo, ou até com nenhuma religião. Mas o principal eles já estão fazendo: modificando sua moral e se esforçando para se amar mais para assim amar ao próximo. É claro que a luz que o Espiritismo nos dá é o poder maior que nos auxilia, mas o principal é o indivíduo buscar o seu aperfeiçomento.
A evolução tem muitos estágios, e não há um mais importante que outro. Até as situações mais sutis pelas quais passamos nos dá um embasamento para nossa transformação. Transformar-se! Esse é o princípio do espírito. Ele é um eterno mutante, e as mudanças acontecem através de suas escolhas, determinando qual caminho pretende seguir.
Podemos ser, ter e fazer o que desejamos, o livre-arbítrio nos abre essas portas. Mas estamos cientes que somos responsáveis pelos resultados dos nossos atos, e isso nos auxilia para a transformação moral.
O sol nasce e se põe, a lagarta transforma-se em borboleta, o girino transforma-se em sapo. A lei da natureza é a transformação.
E quem disse que não mudamos? Claro que sim, e até arrisco dizer que mudamos a todo momento, mas são mudanças tão sutis que só fazem diferença num futuro distante e, mesmo assim, só percebemos quando olhamos um pouco para o passado e observamos o quanto mudamos, ao invés de ficar olhando para a frente, esquecendo tudo o que passou.
Obrigado pela oportunidade.

Ricardo

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